quinta-feira, julho 07, 2011

A alquimia do desafio

É preciso ser honesto consigo mesmo para admitir determinado evento. A crítica pela crítica fere o bom senso. Nivela e absolutiza. Tomei uma decisão diferente. Aceitei o desafio por entender que agindo dessa forma, estaria em paz com a minha razão. Vamos às explicações:

No dia de otem aceitei a decisão de ler Paulo Coelho. Retrocedi na cadeia evolutiva como devorador de literatura? Não. Trata-se apenas de um dever para comigo mesmo. De um acerto de contas com a minha consciência. A maioria das pessoas que criticam Paulo Coelho, nunca leram nenhuma das suas obras. É uma crítica auricular, baseada em boatos.

Recordo-me neste instante do pesonagem bíblico Jó. Segundo os poemas sagrados, Jó diz, numa conclusão silogística, após ter encontrado o Eterno: "Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te veem". Claro, Paulo Coelho não é nenhum deus. Mas não deixo de pensar nisso. Conhecer só de ouvir falar é um contrasenso. Gera apenas argumentos fracos, incosistentes.

Não defendo Paulo Coelho, sujeito que não inspira maiores expectativas. Quero lê-lo para não voltar a lê-lo. É o que aconteceu comigo, por exemplo, com relação a Augusto Cury. Observava comentários e críticas a respeito desse psicólogo da auto-ajuda e, após lê-lo, achei-o demasiado artificial. Nunca mais voltei a visitar os seus livros aguados.

Esperemos. Após ler "O Alquimista" determinarei a minha opinião sobre o senhor Coelho.

P.S. Encontro uma informação nas costas do livro, mas ignoro a priori: "Comparado [O Alquimista] a 'O Pequeno Príncipe' de Saint-Exupéry e a 'Fernão Capelo Gaivota', de Richard Bach". Não ignorarei o informe a posteriori. Tecerei a minha opinião definitiva após a leitura. Voltarei a escrever.

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